quarta-feira, 13 de maio de 2015

Inovação, redução de custos e aumento da produtividade dos negócios viabilizada por um Catálogo de Serviços de TI


Este artigo surgiu após a proposta de reflexão do meu amigo e colega profissional, Carlos Teixeira que está comigo na carreira de prestador de serviços, empreendedor individual e agente de mudança, desde quando fundamos, em 2005, com Daniel Ramalho, Ricardo Mansur e outros colegas, um grupo de estudos de Governça e Gestão de Serviços em São Paulo

Um parênteses: Considero que o grupo foi muito bem sucedido em sua missão de divulgar a cultura da prestação de serviços e promover o alinhamento de tecnologia da informação com as necessidades do mercado brasileiro. O mérito é, não só, da visão de quem o começou, como também do esforço de muitos dos colegas que participaram das reuniões e debates. A iniciativa gerou bons frutos para todos que souberam aproveitar aquela oportunidade única, que conjugou o momento propício do mercado com a vontade de aprender e crescer profissionalmente dos profissionais brasileiros, desafiados pela mudança de paradigma que era a gestão de TI, baseada em serviços, para suas empresas. A experiência enriquecedora que tivemos fica para outro artigo ou uma conversa de café.


Mas vamos para a proposta de reflexão do Carlos:

"Você acredita que o Catálogo de Serviços possa dar um passo gigante, saindo de uma compreensão estática, para um modelo dinâmico – tanto para o público interno quanto externo de TI – no antes, durante e depois da implantação de um Serviço de TI?"

Respondi no próprio artigo publicado por ele, mas achei que a resposta ficou tão boa que merecia ser usada como rascunho e ser destacada como um novo artigo, meu.

Eu gosto de usar o velho modelo, didático, de separação da visão de níveis empresariais em 3 camadas: Estratégica, Tática e Operacional.

A estratégia muda pouco, de acordo com o mercado, a ambição, desejos e… necessidades (aquele papo de missão, visão, mudanças culturais, cenário externo, etc…) quinquenal dos administradores da empresa e do mercado. De muito e muito tempo, preferencialmente, mas muda.

Os produtos da empresa mudam de acordo com as necessidades anuais dos clientes da empresa e correções feitas na compreensão da empresa, no entendimento de seus administradores, de como a sua estratégia pode ser bem sucedida e o sucesso atingido. E olha… como mudam…

E os processos da empresa, que mudam toda hora, toda semana, todo dia… sempre que é preciso fazer alguma correção ou modificação na forma com que a as atividades da empresa são desenvolvidas ou controladas…. Mas… Contraditoriamente, como é difícil muda-los… E não mudam….

O Catálogo faz a ligação entre os Serviços de TI e todas estas mudanças de negócio, seja em seus processos, seja em seus produtos, seja em sua estratégia…

Se TI estiver participante do negócio, o seu catálogo deve mudar pegando a mesma onda que o negócio estiver pegando, ou caso não esteja, o catálogo tem até mesmo a capacidade de trazer uma visão antecipada de transformações pelas quais a empresa poderá passar para atingir o sucesso em sua estratégia empresarial.

Para isso, o Catálogo de Serviços deve ser reconhecido pela direção da empresa como documento que fornece tangibilidade à capacidade da empresa atingir metas e objetivos de negócio, suportados ou viabilizados, e porque não, entregues pelos serviços de tecnologia.

Com ele, é possível à organização compreender melhor os investimentos e custos que são necessários na área de tecnologia e processos de negócio, por exemplo, descobrindo oportunidades de novas combinações dos investimentos e custos já existentes que possam trazer uma nova forma de fazer as coisas e porque não, resultados de negócio, mais dentro das expectativas de todos os interessados.

O leitor prestou atenção ao grifo no termo nova forma? Sim, por isso o título deste artigo!

Complementando, e para não deixar no ar o significado de interessados: São interessados no catálogo de serviços de TI: CFO (interessado nos custos de negócio e oportunidades de receita, dentre outros…), Acionistas (interessados na produtividade e conformidade, entre outros…), Agências Reguladoras (interessada na qualidade, satisfação do mercado, governança, entre outros… e por aí vai...

Puxa… O meu leitor deve estar perguntando: e Catálogo de Serviços tem a ver com tudo isso?

Pois é! O catálogo de serviços bem desenhado é o ponto de partida para muitas das evoluções que o negócio precisa ou desejaria e nem sabe disso! Não é?

Me convide para um café e vamos conversar! Um grande abraço!

Gustavo Lens Minarelli