quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Foco “no” ou “do” cliente… Artigo #0: Commodities da estratégia empresarial

Oi "servidores", ou se preferirem, "prestadores de serviço". Tudo bem com vocês?
Atendendo aos inúmeros pedidos de amigos e colegas de profissão, focando o futuro do mercado profissional e da prestação de serviços no Brasil, resolvi montar esse blog. Um piloto de um outro projeto que pretendo tornar realidade nos próximos 5 anos.

Algum dia a primeira vez chega, não é?

Até agora tenho usado grupos de discussões por e-mail (que já perdeu muito sua função na web), um novo recurso interessante da rede Linkedin (o pulse, uma espécie de blog dos usuários da rede), o facebook, o twitter... Mas percebi, no último ano, que só estas ferramentas são pouco eficazes para meu objetivo. 

Aqui no "ComoUmServiço", pretendo prestar serviço. Escrever "ComoUmServiço"... 
Servir aos interessados, meus "stakeholders". Irei contar histórias de negócio e desafiar o Profissional Brasileiro a pensa-los, em conjunto com sua profissão e carreira, "como um serviço"...

Começo com a republicação de um artigo antigo, originalmente publicado no ITSM NA PRÁTICA e posteriormente no meu LINKEDIN acho que ele serve perfeitamente para inaugurar o meu novo Blog. Desafie-se!

Foco “no” ou “do” cliente… Artigo #0: Commodities da estratégia empresarial

As últimas décadas do mundo de negócios têm tido como uma das suas principais características a transformação das funções empresariais. Estas transformações não estão restritas a apenas uma ou outra área da organização. Tão pouco, importa, se a participação destas áreas no negócio é facilmente relacionada aos produtos ou serviços oferecidos aos seus clientes (aquele papo sem sentido de “área meio” e “área fim”).
O mundo mudou e não é mais suficiente restringir o foco da atuação das lideranças da empresa, só aos seus clientes. As expressões táticas “Foco no cliente” e “Foco do cliente”, por mais que façam sentido no conjunto da estratégia, mostraram suas limitações quando traduzidas e incorporadas, isoladamente, nas estratégias de negócio.
Óbvio! É claro que focar no cliente ou usar o foco do cliente não é, por si só, suficiente para o desenvolvimento de um negócio. Ouso escrever que: FOCO “NO”, ou “DO” CLIENTE, qualquer que seja a preposição utilizada, não oferece riqueza, nem para o negócio, nem para o cliente do negócio, nem para qualquer outro interessado no negócio. Para atingir o verdadeiro sucesso, é necessário conhecer (ou construir) de forma holística, a proposta de valor do negócio. De olho no cliente e em todos os outros interessados.
Calma… estou só começando a explicar onde quero chegar… O “mundo de verdade”, os enterpérios da economia global, a alta competitividade em determinados momentos, ou a falta dela, em alguns outros… tudo isto está gerando desafios que trincam as estratégias de negócio no ponto de maior orgulho para muitas empresas. A qualidade das ofertas de serviço ou produtos e a satisfação de seus clientes.
Na verdade, o que está fazendo a diferença, neste mundo, não é acertar o foco do cliente, ou atirar com o foco no cliente… Tudo isso está mais para obrigação do que para proposta de valor.
Onde está a proposta de valor? Principalmente na resposta a estas perguntas:
  • Como a empresa conduz suas decisões quando precisa lidar com uma hierarquia de valores, tantas vezes, conflitantes?
  • Como ela age quando seus valores são testados?
Nos próximos artigos, irei explorar um pouquinho mais esta ideia (Assim mesmo, sem acento, no novo português… o mundo mudou, lembra?). Procurarei, também, tornar mais claro ao leitor a relação que existe entre o tema deste artigo, a Governança e o Gerenciamento de Serviços de TI. Bem na prática!
Até lá, espero a sua participação nos comentários.
Abraços!
Gustavo Lens Minarelli